Cheiro de jambo

domingo, 4 de janeiro de 2009


Balanço devagar da hora que se arrasta entre o momento decisivo e a inércia. É naquele olhar debochado que você vive, naquela íris de cores plásticas e tons pastéis que julgas possuir o fluído doce da sabedoria. Como dizem por aí as más línguas: pobre garotinho, quanto tempo de verdade ainda faltam derramar em sua alma? Não estou falando de orgulho nem sentimentalismo. Não falo absolutamente de nada. Aliás, nunca falei nem ouvi sequer palavra límpida. Ignorem minha lucidez, eu já estou muda há muito tempo...

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