Famíla

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Porque aquela frase clichê tem toda razão. Amigos são irmãos que você escolheu. Se minha vida tem sorrisos e abraços, eu devo a todos que participam e se preocupam comigo. Um xero em todo mundo.

Pés descalços

terça-feira, 20 de janeiro de 2009


Era domingo e Estela foi para suas compras matinais. Pão, leite e ovos, um pouco de açúcar, granola e afins. Durante o trajeto para casa, ela parou pra sentar no banco da praça que a dez anos nunca tinha reparado direito. Sabe com é muito trabalho, casa para limpar, enfim. Só sei que neste domingo ela sentou no banquinho. Estava tão exausta coitada. Cansada de tudo. "Olha aquelas crianças...por que não fui mãe?" Mas Estela tinha boa vida. Funcionária pública, plano de saúde, plano dental. Isso é vida boa não é? Bom, nesse dia ela correu um pouco pela grama. Rolou e sentiu o sol penetrando pelos poros. Seria a vida desabrochando? Não. Era só uma manhã de domingo e Estela ria, enquanto a vida passava lentamente. Era domingo e uma mulher na manhã...



Para aline e por aline:
Mirella diz:
como sempre opinião sincera ta nega?
Aline diz:

Aline diz:
Não tá ruim não. Mas n gostei do final. Gostei muito do tema, do desenrrolar, mas não do final. Mas ó... tem q ter cuidado com as vírgulas. E tá faltando algumas...
Aline diz:
posso botar as pobres das vírgulas?
Mirella diz:
iuahiuahia
Mirella diz:
pode
Mirella diz:
me enrolei mesmo
Aline diz:
Era domingo e Estela foi para suas compras matinais. Pão, leite e ovos, um pouco de açúcar, granola e afins. Durante o trajeto para casa, ela parou pra sentar no banco da praça que há dez anos nunca tinha reparado direito. Sabe com é, né, muito trabalho, casa para limpar, enfim. Só sei que neste domingo ela sentou no banquinho. Estava tão eXausta, coitada. Cansada de tudo. "Olha aquelas crianças..
Aline diz:
por que não fui mãe?" Mas Estela tinha boa vida. Funcionária pública, plano de saúde, plano dental. Isso é vida boa, não é? Bom, nesse dia ela correu um pouco pela grama. Rolou e sentiu o sol penetrando pelos poros. Seria a vida desabrochando? Não. Era só uma manhã de domingo e Estela ria, enquanto a vida passava lentamente. Era domingo e uma mulher na manhã...
Aline diz:
por mim acababa em "a vida passava lentamente."... só uma opinião
Aline diz:
rsrs
Mirella diz:
pois era onde eu ia acabar
Aline diz:
ahhh... e tbm tirava o "né" da 4ª frase


P.S: valeu minha nanica que amo tanto.

So cold

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tantas roupas para aquecer a alma. Ou será uma proteção para quem está perto de você meu amor?

Texto infame (mas eu queria escrever alguma coisa)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009


Ontem foi um belo dia. Não choveu. Não fez sol. Trabalhei nove horas em um relatório de 500 páginas para meu supervisor dizer que era de grandia valia. Entre burocracias e pausas para o café me veio uma dúvida... onde estaria você agora? Quando eu te disse que não queria rever fotos antigas, você fez aquela cara de "tudo bem meu amor". Até agora não entendi o porquê de rememorar momentos antigos de uma relação que ainda, ao meu ver, tem tantos detalhes bonitos pela frente. Como este agora. Onde estará você, meu bem? Pego o telefone para te dizer essas verdades, mas não precisa. Você sabe. Eu sei. É o que importa não é mesmo? Mais trabalho hoje e mais tentativas de saber pra quê diabos você queria ver o passado. Acho que virei passado. Pode ser que você tenha virado passado. Mas melancolia e nostalgia não são válvulas aconselháveis a um casal prestes a... enfim. Tenho muito trabalho pela frente, não posso pensar em nós agora.

Tristeza e papel que minha dor fala alto

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Meados de maio.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O que se sente quando olhamos o sol num domingo e simplesmente não conseguimos iluminar-mos? Fernando perguntava-se enquanto o relógio dava suas voltas costumeiras, passando minutos e segundos, talvez até horas no mesmo lugar e mudando o rumo de cada escolha. Não, não é culpa do relógio ele sabia. E Maria a espreguiçar-se lentamente, erguendo-se para nova possibilidades. Somos deuses Fernando, Pensava ela. Estamos acima do bem e do mal. Perdoados pelo domingo, foram purificar-se. Acima do bem e do mal. Curioso pensar é que todos temos essa sensação mas por acordos há muito estabelecidos, sempre mostramos sentir culpa e remorso. Maria iluminara-se e não culpava Fernando de não perceber a preciosidade da luz. Só que Maria não podia contemplar sua luminosidade. Os contratos, ela pensava. "É melhor assim, humana que sou, não mostrarei meu orgulho". Talvez fosse por medo de descobrirem seu segredo que Maria assinou também o contrato. Talvez por comodidade... Mas Fernando, ah Fernando. Quantos já não insistiram pra você também assinar? Quem sai lucrando com isso, honestamente somos todos nós. O jogo empatado assim. E a continuidade daquilo que você chama de uma vida normal. Isso é tudo por hoje. Isso é tudo até quando?

Reprise

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009


Era manhã, quase madruga e ela estava na varanda olhando o vai e vem no bairro que começava a acordar. Marina não entendia o porquê da correria, do café com pão, do beijo apressado. Pareciam zumbis. Eram Zumbis, aquelas almas que não se perguntam o sentido de acordar às seis e correr o mais rápido possível para ganhar o quê? Na verdade, marina estava confortavelmente alienada na sua própria arrogância. Deitou no sofá e tragou novamente. Novo gole e mais pensamentos soltos sobre zumbis e conceitos pré-estabelecidos. "O estado de glória de uma vida é apenas detalhe se revelando em tom maior", pensou. Aquilo servia mesmo pra quê? Marina desceu as escadas e foi andar, juntos com os seus. Junto da arrogância privada de cada Maria ou João que também eram Marina. E isso é só reprise das coisas que você está habituado a ver. Muito prazer, essa é a vida e seus personagens.

Cheiro de jambo

domingo, 4 de janeiro de 2009


Balanço devagar da hora que se arrasta entre o momento decisivo e a inércia. É naquele olhar debochado que você vive, naquela íris de cores plásticas e tons pastéis que julgas possuir o fluído doce da sabedoria. Como dizem por aí as más línguas: pobre garotinho, quanto tempo de verdade ainda faltam derramar em sua alma? Não estou falando de orgulho nem sentimentalismo. Não falo absolutamente de nada. Aliás, nunca falei nem ouvi sequer palavra límpida. Ignorem minha lucidez, eu já estou muda há muito tempo...

Why does it always rain on me?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Puro dramalhão adolescente. Obrigada a todos que fizeram meu ano um achado e procura infinita. E para aqueles que virão: sejam bem-vindos.

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