Descoberta

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Aquilo que se rabisca numa folha folha em branco são sentimentos puros, ainda primitivos, que nem chegam a ser pensamentos.
Eles têm uma conexão com o todo e cabe a nós, meros captadores, transcrever parte desse todo.
Eu me encontrei numa definição. Eu encontrei parte de mim, e as outras icógnitas do meu ser eu prefiro "...". Eu sou melhor imcompleto porque isso também faz árte do meu todo. Mas ser "..." também me faz imaterial, transitando pela vastidão.
Da onde? É como fosse uma coisinha que é, mas ao mesmo tempo não é. Ela está aqui mas não está aqui. Acho que o sonho é feito disso. Parte do sonho...parte-sonho. É como se tudo fosse completo mas também fosse falta. Tudo é todo e tudo é átomo de algo maior.
Eu sou algo maior. Eu sou átomo. Eu sou "...". Eu tudo. Eu nada.
E cada coisa também é isso. Nem tudo, nem nada. Etereamente busca e encontro, caça e caçador.
Fora o agridoce que é tudo-parte duas vezes. Duas vezes tudo e duas vezes parte. Dois tudo... existe isso? Dois todos é melhor.veja bem: dois todos não são melhores!é melhor...
Agente tem um gérmem igual para cada sentimento. Raiva, amor, esperança, ódio, tudo sai do mesmo lugar. Eu quero saber o nome de onde nasce os sentimentos.
Se eu faço parte do todo, eu posso dar nome porque eu também sou todo. O nome é definição, é quando nada passa a ser "algo". E antes do nome, "algo" não existe?
Eu existo antes do nome e meu nome agora é "antes do nome".

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